Numa já escura quinta-feira (?) estou eu no autocarro, numa viagem em tudo normal, quando, a uns 5 minutos de chegar à minha paragem, vejo passar e sentar-se atrás de mim uma rapariga que tinha andado na mesma escola que eu. Como vinha na conversa com um senhor conhecido da família, ignorei. Também, não era grande amiga da rapariga, apenas a conhecia de vista, se troquei uma dúzia de palavras com ela já foi muito.
A uns 2 minutos da minha paragem sinto uma mão no meu ombro. Viro-me para trás e vejo a rapariga, no seu ar mais simpático e sorriso mais afável (:x), que me pergunta:
- Tu não andaste lá no externato?
E eu:
- Sim.
E ela, sempre com o seu ar simpático:
- Não me conheces?
Com o barulho, não percebi isto muito bem a início, foi preciso analisar toda a cena que se passou depois para concluir que foi isto que ela me disse, e respondo com um simples, geral e quase grunhido:
- Sim...
E silêncio. O senhor ao meu lado vira-se para trás para entender o porquê de eu o ter ignorado pelos 5 segundos de conversa com a rapariga, a rapariga olha-me como se eu devesse dizer algo e eu completamente à nora do que havia de fazer (sim, nesta altura ainda não tinha percebido que ela me tinha perguntado se eu a conhecia).
Retomo a minha posição, o senhor carrega no "Stop", levanta-se para se encaminhar para a porta e eu, ao segui-lo (íamos sair na mesma paragem), ainda me viro para a rapariga e "mando" um dos meus "tchau" muito simpáticos.
A rapariga nem à merda me mandou - -'
28.11.10
23.11.10
Aventuras da Catherine e do Mfpdoi - Chique!
Tudo começou com:
Mfpdoi: Estou ligeiramente atrasado.
Sim, lá estou eu no autocarro, de fones nos ouvidos, e lá recebo esta mensagem dele. Ok, um ligeiro atraso não é nada de problemático, que remédio tenho eu senão esperar.
Algum tempo depois...
Mfpdoi: O metro está há 5 minutos a dizer que faltam 6 minutos para passar.
Já eu no metro, a ir para a estação de comboio, e o metro do outro lado a preparar-se para a greve geral.
Lá ando eu, com a minha Eastpak alternativa, pela estação fora a encontrar um sítio onde estivesse bem para a longa espera que seria pelo Mfpdoi. No metro estava-se bem melhor, como é óbvio. Enfim, eu olhava para a rua a pensar "daqui a nada vou estar a ir por ali...", mas tinha convidado o Mfpdoi e lhe prometido uma aventura com o seu quê de chique e não me apetecia naaaaaada ir sozinha, de modo que me resignei e fiquei à espera (no meio disto tudo, o Mfpdoi já só ia apanhar o comboio que chegava às 10h33, meia hora depois do combinado). Enfim...
Ao meu lado estava um senhor com uma idade considerável que de 5 em 5 minutos me olhava com espanto por estar ali muito sossega a ouvir música e a mandar mensagens. Estou eu já farta e com vontade de lhe perguntar qual o interesse em olhar para mim espantadíssimo, como se nunca tivesse visto uma rapariga à espera, quando me vem à cabeça a lembrança do café logo ali abaixo, era só descer nas escadas rolantes, dar uma dúzia de passos e estaria bem mais quentinha. Agarro nas tralhas (o senhor olha-me com redobrado espanto), preparo a carteira e lá vou eu beber o meu café.
O café não tem nada que se lhe diga, sabia mal, mas ao menos ali estava quentinha, em oposto às condições não tão adversas quanto isso que estavam na plataforma. Sempre é melhor esperarmos por alguém com o rabinho quente.
O Mfpdoi FINALMENTE chega e a aventura propriamente dita começa.
Catherine: Não te preocupes, eu sei onde é, vê-me a caminhar com confiança e determinação!
Fomos praticamente para o mesmo sítio onde, na nossa aventura anterior, encontrámos o senhor do Blackberry. Claro, o Mfpdoi ainda perguntou se íriamos encontrá-lo de novo. Pensando bem nisso, acho que poderia ser mau sinal, mas pronto.
Entramos no dito edifício, o Mfpdoi "Chique!", vamos para o elevador, "Chique! Ah, e posso compor o cabelo!" (condições adversas na rua) e, nem passados 30 segundos, chegamos.
Mfpdoi maravilhado a olhar para TUDO! A entrada, as pedrinhas, as paredes, as luzes, o tecto, a recepção, a sala de espera, o plasma, a PS2, o espelho, o corredor... (nisto eu a pedir para me darem o meu processo, umas 14 radiografias e, esperava, o historial de tudo o que fiz na boca... Sim, todo o chique que havia naquele piso era o consultório do meu dentista de ortodôncia).
Recepcionista: Bem, o teu processo? Deixa-me ir ali ver... (volta passado pouco tempo, durante o qual o Mfpdoi tem a coragem de olhar para a lista de preços e percebe porque razão eu ia mudar de dentista) Vai demorar um bocado, é muita coisa e estamos a digitalizar tudo... Esperem aí um pouco, pode ser?
(parei para me inspirar neste fantástico vídeo!)
Lá vamos nós para a sala de espera, o Mfpdoi pega numa revista de moda (se não me engano), vamos para a janela gozar um pouquinho com um carro da escola de condução onde tirei a carta, sentamos-nos nas poltronas como gente chique... E eu vou para o cantinho das crianças.
Mfpdoi: Catherine, tu não te vais sentar, pois não?... (numa cadeirinha com a figura de uma raposa (?) nas costas)
Catherine: Não, estava só a ver...
Reparo num buraco, sim, um BURACO, na mesa das crianças e vejo que no fundo tem peças de LEGO. Tiro uma, tiro duas...
Mfpdoi: ISSO TEM LEGOS? (salta da sua poltrona chique, puxa uma das cadeiras minúsculas para as crianças, senta-se e mete-se a brincar com os LEGOS)
Entretemos-nos ali um pouco, regardless do que quem nos visse pudesse pensar, quando a recepcionista chama-me para ir falar com o dentista. Vou ao consultório, falo um pouco com ele por causa do processo e como estava tudo a correr, saio e já está o Mfpdoi sentado longe dos LEGOS.
Catherine: Oh, pensei que te encontraria ainda ali no cantinho...
Saímos, estava a chover, eu abro o meu chapéu de chuva verde-alface e vamos os dois, correndo, parando, voando mesmo, debaixo do chapéu até Entrecampos. Assentamos onde nem 1h antes fui beber o meu café à espera da Sionnach (que estava já a caminho), revemos um pouco do que se passou, a Sionnach faz *plop* ao nosso lado, apanhamos o metro e ao sairmos (sem rumo ainda definido e ainda com chuva) eu lá abro o meu chapéu e começa a série de piores piadas que poderiam ter saído naquele momento: eu e a Sionnach a comparar-nos com uma molécula de água (sendo nós duas os H e o Mfpdoi o O), a Sionnach a dissociar-se de nós, indo formar um solitário (e molhado) H+ enquanto eu e o Mfpdoi somos o OH- seco, comenta-se o cálculo do pH a partir de qualquer um de nós (eu e Mfpdoi ou Sionnach), dissociamos-nos completamente... Até, pertíssimo da faculdade:
Mfpdoi: Porque está uma física, uma bióloga e um geólogo a fazerem piadas químicas??
Gargalhada geral e a aventura chega ao fim na esplanada do costume.
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21.11.10
Aventuras da Catherine e do Mfpdoi - Medo!
Achei por bem avisar que terça-feira eu e a Catherine vamos ao dentista dela em Entre Campos. Cheira-me a nova aventura para o galhetas brevemente! - MEDO!!
19.11.10
Aventuras da Catherine e do Mfpdoi - A Viagem ao IMTT
Decidi finalmente passar para o “papel” aquele que ia ser o post de inauguração do Galhetas.
Certo dia, mais precisamente uma terça-feira à noite, recebo uma mensagem da Catherine a perguntar-me se queria ir com ela ao IMTT de Entre Campos no dia seguinte depois da minha aula. Na melhor das intenções aceitei o tal convite (que sirva de lição!!).
Bom, tudo correu como previsto e após ter saído da minha aula fui para a estação da Cidade Universitária às 9h30 da manhã para apanhar o metro. Convém antes de mais referir que o sentido de orientação da Catherine está longe de ser… Dotado!
Catherine: Bem, agora vamos para ali (aponta com o dedo), o IMTT fica ao pé da TMN!
O IMTT não se via, nem da estação, nem de qualquer um dos vértices do edifício da TMN. Decidimos andar um pouco mais na esperança de chegarmos ao nosso destino e, a certa altura, aparece como por magia um homem com um aspecto executivo e com um Blackberry caríssimo na mão.
Mfpdoi: Bom dia, desculpe, sabe-me dizer onde fica o IMTT?
Senhor do Blackberry: IMTT?
Mfpdoi: Antiga DGV.
Senhor do Blackberry: Ah! Pois, olhe, não lhe sei dizer. Hmm… Espere! Saindo da estação de Entre Campos e passando por baixo da ponte é só andar mais um bocado e depois virar à direita. Não tenho a certeza se é o IMTT, mas sei que tem a ver com essa área.
Ponto 1: A tal ponte era quase para o lado oposto à saída e caminho que tinhamos tomado.
Ponto 2: Enquanto eu falava com o senhor do Blackberry, a Catherine falava calmamente ao telefone com a Sionnach (como se o interesse em encontrar o IMTT fosse meu!).
Decidimos seguir o rumo que nos havia sido indicado pelo executivo e depois de muitas voltas darmos, descobrimos o tal sitio de que o senhor falava (que era na avenida à esquerda e não à direita –‘): Ministério das Obras Públicas e Transportes – Que Nervos!
Catherine: Bom dia, sabe onde fica o IMTT?
Senhora da secretaria do ministério: Olhe, eu acho que é na rua a seguir a esta, mas não tenho a certeza… Faça o seguinte: saia daqui, vire à direita e pergunte no quiosque que há já aqui.
Para situar a Sionnach na história, ela continuava sentada na espanada da nossa faculdade, imóvel à nossa espera.
Saímos do ministério e virámos à direita e, assim que o fizemos vimos o ta quiosque. Tive a infeliz ideia de perguntar à Catherine: Não deviamos perguntar aqui?
Catherine: Não… Não vale a pena, é já ali…
Metros e metros ou até quilómetros para o meu maior medo se tornar realidade, demos de caras com a estação de metro seguinte aquela em que tinhamos saído: Campo Pequeno. Começámos a andar às voltas, perdidos e como em qualquer bom drama começou a chover, estava frio e ninguém nos sabia explicar decentemente onde ficava o IMTT, se é que ele existia!! Até pelo meu oculista passámos!
Por muito cansados que estivéssemos de desejosos de encontrar o IMTT, resolvemos fazer uma pausa no LIDL para comprar um apetitoso mas low cost pequenos almoço:
Com mantimentos na mala e depois de esperarmos que a chuva abrandasse, retomamos o nosso caminho com a bravura que dois exporadores precisam para chegarem ao seu destino. Subimos e subimos, subimos muito até chegarmos de uma avenida (seria a 5 de Outubro?), avenida essa que tinha um quiosque (Dejà vu!) – não, não era o mesmo quiosque que a Catherine tinha ignorado deliberadamente minutos (ou horas!) antes.
Catherine: Bom dia! Sabe-me dizer onde fica o IMTT?
Senhora do 2º quiosque: Sim sim, desce a avenida e vira na segunda à direita. (Desce! Desce a avenida!!!! – Pensei eu…)
Descemos então a tal avenida que tinhamos acabado de subir e virámos à direita. IMTT à vista! Lá estava ele à nossa espera! Parecia uma miragem…
Depois da Catherine se ter despachado, era altura de irmos até facudade para nos encontrarmos com a Sionnach que pacientemente (ainda!) esperava por nós. Pelo caminho ainda fomos a uma loja de artigos low cost que tinhamos encontrado quando descemos a amaldiçoada avenida.
Como manda o bom-senso, decidimos apanhar o metro para a Cidade Universitária no Campo Pequeno, pois estávamos lá perto. No meio de tantos caminhos eu não sabia por onde ir, mas felizmente a Catherine estava lá para salvar a situação… --‘ – A meio caminho:
Mfpdoi: Catherine, posso-te fazer uma pergunta?
Catherine: Faz…
Mfpdoi: Sabes o caminho para o metro não sabes?
Catherine: Posso não responder a essa pergunta?
Ok ok, eu sei que agora é previsível pensar que a Catherine não sabia o caminho, mas dada a confiança com que caminhava eu acreditei que íamos chegar ao destino. Entretanto decidi olhar para a frente e começo a ver a ponte de Entre Campos! Exactamente! Queriamos chegar a estação do Campo Pequeno e, sem querer, fomos dar a Entre Campos!
Apanhámos então o metro até à faculdade e, quando lá chegámos, estava a Sionnach sentada no mesmo sítio, quieta, desesperada por estar ali sózinha há séculos.
Conclusões:
1º- O IMTT não é ao pé da estação de Entre Campos!
2º- O senhor do Blackberry estava errado.
3º- A Catherine não sabe atalhos (novidade…).
4º- Pensar duas vezes antes de aceitar um convite da Catherine.
5º- O IMTT é praticamente ao lado do meu oculista xD
Prémio Galheta: A senhora que teve a infeliz ideia de dizer que o IMTT era perto do edifício da TMN (que por sua vez é ao pé da estação).
18.11.10
Mfpdoi e as aulas de Matemática
Não consegui resistir a contar a história do primeiro contacto do nosso chiquíssimo Mfpdoi com uma colega nossa (já que ele não mete nada, metemos nós por ele!). Ele contou-a hoje, daí que ela esteja fresquíssima na minha memória.
É mais ou menos assim:
Num belo dia, a uma hora que agora não me lembro, o nosso Mfpdoi, entusiasmadíssimo por estar na faculdade e pelo curso fantástico em que estava, vai, com o seu habitual sorriso e boa disposição matinal, para uma aula de Matemática (o suficiente para tirar o sorriso da cara de qualquer um).
Mas... HÁ UM PROBLEMA! O nosso sorridente Mfpdoi não sabe onde é a sala! Apesar de saber o número dela, como ainda não conhecia bem os cantos à casa, não sabia onde iria ter então a sua excitante aula.
Para todo o problema há uma solução e a solução deste era perguntar. Ele, já a enlouquecer, tal era a vontade que tinha de ir à aula, repara numa rapariga que, lembrava-se ele bem, era sua colega naquela aula.
Caminha, cheio de determinação e garra, em direcção à sua colega e, sempre afável, diz:
- Bom dia!
Ao que a rapariga ignorou.
Ele considera que ela não ouviu o seu "Bom dia!" e pergunta:
- Sabes onde é a sala da aula de Matemática?
- Sei - responde a rapariga.
E nada mais disse.
O Mfpdoi retira-se, permanecendo na sua ignorância e desanimado com a falta de atenção da sua colega.
Quando a sua colega decidiu então ir indo para a sala, ele (matreiro!), lembrando-se que iria ter aquela aula com aquela rapariga, nas suas palavras (ao contar isto à dita rapariga), "Depois segui-te discretamente até à sala".
E assim termina a aventura da aula de Matemática.
Não percam a sua próxima aventura porque nós TAMBÉM NÃO!
(isto dava uma boa coluna, se pensarmos bem nisso... A Coluna das Aventuras do Mfpdoi! Já estou a imaginar a afluência só para lerem no que se anda ele a meter! *-*)
17.11.10
Facebook com desenhos animados, sim ou não?
E como eu sou a gaja das contestações sociais, aqui vai a de hoje:
Como a maior parte deve saber, o Facebook teve recentemente uma adesão em massa dos seus utilizadores consistente em mudar a foto de perfil para um desenho (animado) da sua infância.
Confesso que, no meu caso, achei particular piada porque me tenho dado com pessoas mais novas do que eu e é giro dar-lhes a conhecer um bocado da minha infância, com desenhos animados que eles não conhecem e dos quais nunca ouviram falar.
A Catherine decidiu hoje partilhar comigo uma publicação de um utilizador contra esta prática, que diz qualquer coisa como:
"Acho que seria importante, antes de fazer estas correntes que o pessoal a maior parte das vezes segue sem questionar, perceber de onde vem esta ideia e qual o real objectivo por trás dela. Inicialmente era de um jornalista da RTP, afinal não. Afinal até é um movimento internacional. Se bem me recordo um dos motivos em que o Facebook inicialmente fez a diferença foi que era um sítio onde as pessoas dava a cara, ou seja, não estávamos a ver avatares mas sim as próprias pessoas. Quem poderá realmente ter interesse em que o FB se encha de bonecada de infância? Todos sabem que há um número gigantesco de menores, e mesmo crianças, no facebook. Normalmente para proteger a privacidade, usam no perfil imagens de BD/personagens de ficção. Ora se todos fizerem o mesmo, o FB vai parecer um paraíso para estas crianças. Agora PENSEM : QUEM É QUE BENEFICIA DE UM FACEBOOK CHEIO DESTES PERFIS???? Quantos pedófilos não estarão neste momento nas sete quintas a coleccionar pequenos amigos? Qual a criança que recusa um pedido de amizade da Cinderela ou da Pequena Sereia????Se realmente gostam do Facebook, partilhem esta mensagem."
Obviamente que toda a gente tem direito às suas opiniões e estas merecem ser respeitadas, e como tal, decidi deixar a minha também!
Em relação ao comentário desde senhor, só tenho a dizer que se esqueceu de alguns pequenos pormenores que considero valer a pena ter em consideração:
1. O facebook requer uma idade mínima aos seus utilizadores de 13 anos.
2. Um miúdo de 13 anos, em princípio, não tem problemas em recusar um convite de amizade da Cinderela ou da pequena sereia.
3. Miúdos com idades inferiores a 13 anos no facebook, alem de estarem a violar os termos de utilização, não são devidamente acompanhados/controlados pelos pais.
4. Menores com idades superiores a 13 anos no facebook que falam e adicionam qualquer pessoa que não conhecem é porque não estão devidamente acompanhados/controlados pelos pais.
5. Um pedófilo no facebook está também a violar os termos de utilização, no ponto em que diz que "sex offenders" não podem criar perfis.
6. Um pedófilo localiza mais facilmente a sua vítima se a criança tiver a sua cara no perfil, enquanto que com os desenhos animados terá de ver os perfis um a um para ver as idades (naqueles em que são visíveis).
7. Um pedófilo, que por si só já está a violar os termos, pode voltar a violá-los com uma identidade e idade falsas.
8. Um miúdo que não recusa um pedido da Cinderela, também não recusa um pedido de um miúdo (falso) da sua idade mesmo que não o conheça de lado nenhum.
9. Já que falamos em violações dos termos, qualquer perfil disponível no facebook pode ser falso.
10. Face ao que acabei de descrever, o que esse senhor diz, para mim, não faz sentido nenhum!
Como a maior parte deve saber, o Facebook teve recentemente uma adesão em massa dos seus utilizadores consistente em mudar a foto de perfil para um desenho (animado) da sua infância.
Confesso que, no meu caso, achei particular piada porque me tenho dado com pessoas mais novas do que eu e é giro dar-lhes a conhecer um bocado da minha infância, com desenhos animados que eles não conhecem e dos quais nunca ouviram falar.
A Catherine decidiu hoje partilhar comigo uma publicação de um utilizador contra esta prática, que diz qualquer coisa como:
"Acho que seria importante, antes de fazer estas correntes que o pessoal a maior parte das vezes segue sem questionar, perceber de onde vem esta ideia e qual o real objectivo por trás dela. Inicialmente era de um jornalista da RTP, afinal não. Afinal até é um movimento internacional. Se bem me recordo um dos motivos em que o Facebook inicialmente fez a diferença foi que era um sítio onde as pessoas dava a cara, ou seja, não estávamos a ver avatares mas sim as próprias pessoas. Quem poderá realmente ter interesse em que o FB se encha de bonecada de infância? Todos sabem que há um número gigantesco de menores, e mesmo crianças, no facebook. Normalmente para proteger a privacidade, usam no perfil imagens de BD/personagens de ficção. Ora se todos fizerem o mesmo, o FB vai parecer um paraíso para estas crianças. Agora PENSEM : QUEM É QUE BENEFICIA DE UM FACEBOOK CHEIO DESTES PERFIS???? Quantos pedófilos não estarão neste momento nas sete quintas a coleccionar pequenos amigos? Qual a criança que recusa um pedido de amizade da Cinderela ou da Pequena Sereia????Se realmente gostam do Facebook, partilhem esta mensagem."
Obviamente que toda a gente tem direito às suas opiniões e estas merecem ser respeitadas, e como tal, decidi deixar a minha também!
Em relação ao comentário desde senhor, só tenho a dizer que se esqueceu de alguns pequenos pormenores que considero valer a pena ter em consideração:
1. O facebook requer uma idade mínima aos seus utilizadores de 13 anos.
2. Um miúdo de 13 anos, em princípio, não tem problemas em recusar um convite de amizade da Cinderela ou da pequena sereia.
3. Miúdos com idades inferiores a 13 anos no facebook, alem de estarem a violar os termos de utilização, não são devidamente acompanhados/controlados pelos pais.
4. Menores com idades superiores a 13 anos no facebook que falam e adicionam qualquer pessoa que não conhecem é porque não estão devidamente acompanhados/controlados pelos pais.
5. Um pedófilo no facebook está também a violar os termos de utilização, no ponto em que diz que "sex offenders" não podem criar perfis.
6. Um pedófilo localiza mais facilmente a sua vítima se a criança tiver a sua cara no perfil, enquanto que com os desenhos animados terá de ver os perfis um a um para ver as idades (naqueles em que são visíveis).
7. Um pedófilo, que por si só já está a violar os termos, pode voltar a violá-los com uma identidade e idade falsas.
8. Um miúdo que não recusa um pedido da Cinderela, também não recusa um pedido de um miúdo (falso) da sua idade mesmo que não o conheça de lado nenhum.
9. Já que falamos em violações dos termos, qualquer perfil disponível no facebook pode ser falso.
10. Face ao que acabei de descrever, o que esse senhor diz, para mim, não faz sentido nenhum!
Mfpdoi vs. Facebook
No comboio à vinda para casa, depois de uma manhã esgotante sentados numa esplanada algures nos confins da Faculdade a levar com o Sol de Inverno na cara (que sempre ouvi dizer ser mais saudável do que passar horas a fio encarcerados numa sala - de aula - com luz artificial), o Mfpdoi tenta aceder ao Facebook através do telemóvel, num sítio onde a rede é bastante reduzida:
Mfpdoi - Mas porque é que isto não abre?
Eu - Hum... Porque estamos no meio do rio...?
Mfpdoi - Ah... E não há Facebook no meio do rio?
Mfpdoi - Mas porque é que isto não abre?
Eu - Hum... Porque estamos no meio do rio...?
Mfpdoi - Ah... E não há Facebook no meio do rio?
...Se querem a minha opinião, o verdadeiramente grave aqui é saber que esta pergunta foi sincera!
Sims 3
O nosso queridíssimo amigo Mfpdoi gosta muito de jogar Sims 3 e, por causa de toda a história envolvendo a sua família, decidimos fazer a árvore geneológica da dita cuja.
Ora aqui vai, é algo como:
O Miguel casou com a Colette e tiveram a Leonor. A Leonor casou com um desconhecido e adoptou o Pedro. O Pedro casou com a Jun com quem teve um filho (de nome desconhecido). Casou também com a Neuza (que mudou de nome para Luísa) e tiveram a Maria, que casou com o Franklin, virou vampira e morreu sem filhos. Durante este casamento, teve um caso com a mordoma, a Mariana, com quem teve 3 filhos, de nomes e sexos desconhecidos, que os fazia no elevador do prédio quando a mulher estava fora de casa. A seguir casou com a Diana com quem tem agora 3 filhas, Ana, Laura e uma de nome desconhecido.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk5ZOc1OVllBJ5FR8tic1Zep72Aq0F0ZRgpvSPSdNY0dZbPIHuLtTfbL25PTdSUkVIxylXiTTg1AixZct12P2O0uttuI08BkxEeHfJRH0cHpkZ_GTkxD_oL7eWvpfAjhaaByxkyFDq0z8/s320/Digitalizar0001.jpg)
Resumo: ele é simninfomaníaco.
16.11.10
A estreia oficial!
Ora bem!
Com layout ou sem layout, esta não pode esperar para ser publicada!
Como é óbvio, irei alterar a minha morada, localidades e pontos de referencia para preservar a minha privacidade.
Tudo começou no dia 29 de Outubro, quando decidi encomendar um livro através de uma loja online. Já podem, portanto, prever que vem aí uma loooonga história!
Encomendei o meu livro e fiquei pacientemente à espera por dia 4 de Novembro, data prevista de entrega.
Chega dia 4 e livro nada. Tudo bem! Como se meteu o feriado pelo meio e tal, vou esperar mais uns dias porque pode ter sofrido algum atraso.
No dia 8 decidi contactar a dita loja porque livro nem vê-lo! Mandei um mail todo bonito a pedir informações, ao que me responderam que iam tentar saber o que se passava e para esperar até dia 11. Se continuasse sem o receber nessa data, pediam para os contactar de novo.
Assim fiz…
Nada!
Ontem, dia 15, mandei um novo mail a informar da situação (ou falta dela) e a pedir para tentarem resolver o problema ou, caso não fosse possível, que me fizessem o reembolso. Sempre correctos, responderam-me hoje a dizer que me iam mandar outro livro porque não sabiam o que se passava com a minha encomenda original e para, caso viesse a receber os dois, lhes mandar um de volta.
Sim senhor, confesso que me agradou a solução. Pelo menos era uma solução!
Umas horas mais tarde recebi outro mail deles a dizer que foram contactados pela empresa de distribuição e que estes lhes disseram que a minha morada estava errada e que não me conseguiam contactar e a pedir que eu entrasse em contacto com eles.
Muito bem! Liguei para o número que me deram dessa empresa e atendeu uma moça, muito prestável que me disse qualquer coisa como:
Funcionária: Já ligou para a nossa loja dessa zona?
Eu: Não, deram-me este número e só liguei para aqui…
Funcionária: A indicação que tenho do seu número de encomenda é que a mesma se encontra nessa loja, vou-lhe dar o número…
*Sigh*
E aqui começa a parte hilariante da minha história e a razão pela qual não podia esperar!
Liguei para o novo numero e atendeu uma moça um bocadinho menos prestável que a anterior:
Funcionária: Avenida da Costa, nº 35, é isto?
Eu: É sim!
Funcionária: Ah… E o nº 35 existe?
Neste momento fiquei um bocado parva, pisquei os olhos, sorri e respondi:
Eu: Existe sim, eu moro cá!
Funcionária: Mas o GPS…
Eu: O GPS não costuma encontrar a minha casa, mas garanto-lhe que existe!
Funcionária: E tem a certeza que é número? Não é lote?
Eu: Não! É Número!
Funcionária: Então dê-me um segundo que vou passar ao meu colega da distribuição…
*Breath in, breath out!*
Lá vem o colega da distribuição…
Deixem-me explicar-vos uma coisinha ou outra sobre o “colega da distribuição”… O senhor é um Burgesso! Podia ser simplesmente estúpido, mas não! É francamente um Burgesso e sim, com B grande!
Continuando…
Colega da Distribuição (com voz arrogante): Ora então diga-me lá onde fica o seu número 35!
Eu: O meu número 35 fica na Avenida da Costa… [E o seu??]
Colega da Distribuição: Ah é que andei por aí e só encontrei o 32 e o 37!
Eu: Como é óbvio [e não é preciso ser-se carteiro para saber destas coisas!] o 35 fica antes do 37!
Colega da Distribuição: Mas antes do 37 é um terreno! Isso não é na Avenida que vai para a praia?
Eu: É essa mesmo! Sabe onde fica o restaurante? São duas casas abaixo! Portões amarelos!
Colega da Distribuição: Pois, estou a ver aqui que já foram entregues aí encomendas mas o meu colega que as fez já não está cá e eu andei aí às voltas e não encontrei nada. Tentei contactar mas ninguém atendeu
Eu: Esse número já é pouco utilizado…
Colega da Distribuição (arrogante): Pois!
Eu: …Mas se tivesse deixado uma mensagem no voicemail com o assunto, assim que a ouvisse tinha devolvido a chamada!!
Colega da Distribuição (mais baixinho): Pois… Então amanhã faço a entrega.
Bla bla bla, e acabou aí!
Quando desliguei nem estava em mim com o surreal que foi esta conversa!
Como precisava de descarregar em alguém, liguei ao Mfpdoi a contar a história toda. A única coisa que essa criatura conseguia fazer do outro lado da linha era rir à gargalhada -.-‘
Moral da história:
- A loja online afinal não tinha culpa de nada (amanhã já lhes mando um mail a explicar o que se passou);
- Vão-me chegar 2 (dois!) livros e ainda me vou ter de dar ao trabalho de devolver um deles se a encomenda já não der para ser cancelada;
E a minha preferida:
- Moro numa casa que não existe!!
Com layout ou sem layout, esta não pode esperar para ser publicada!
Como é óbvio, irei alterar a minha morada, localidades e pontos de referencia para preservar a minha privacidade.
Tudo começou no dia 29 de Outubro, quando decidi encomendar um livro através de uma loja online. Já podem, portanto, prever que vem aí uma loooonga história!
Encomendei o meu livro e fiquei pacientemente à espera por dia 4 de Novembro, data prevista de entrega.
Chega dia 4 e livro nada. Tudo bem! Como se meteu o feriado pelo meio e tal, vou esperar mais uns dias porque pode ter sofrido algum atraso.
No dia 8 decidi contactar a dita loja porque livro nem vê-lo! Mandei um mail todo bonito a pedir informações, ao que me responderam que iam tentar saber o que se passava e para esperar até dia 11. Se continuasse sem o receber nessa data, pediam para os contactar de novo.
Assim fiz…
Nada!
Ontem, dia 15, mandei um novo mail a informar da situação (ou falta dela) e a pedir para tentarem resolver o problema ou, caso não fosse possível, que me fizessem o reembolso. Sempre correctos, responderam-me hoje a dizer que me iam mandar outro livro porque não sabiam o que se passava com a minha encomenda original e para, caso viesse a receber os dois, lhes mandar um de volta.
Sim senhor, confesso que me agradou a solução. Pelo menos era uma solução!
Umas horas mais tarde recebi outro mail deles a dizer que foram contactados pela empresa de distribuição e que estes lhes disseram que a minha morada estava errada e que não me conseguiam contactar e a pedir que eu entrasse em contacto com eles.
Muito bem! Liguei para o número que me deram dessa empresa e atendeu uma moça, muito prestável que me disse qualquer coisa como:
Funcionária: Já ligou para a nossa loja dessa zona?
Eu: Não, deram-me este número e só liguei para aqui…
Funcionária: A indicação que tenho do seu número de encomenda é que a mesma se encontra nessa loja, vou-lhe dar o número…
*Sigh*
E aqui começa a parte hilariante da minha história e a razão pela qual não podia esperar!
Liguei para o novo numero e atendeu uma moça um bocadinho menos prestável que a anterior:
Funcionária: Avenida da Costa, nº 35, é isto?
Eu: É sim!
Funcionária: Ah… E o nº 35 existe?
Neste momento fiquei um bocado parva, pisquei os olhos, sorri e respondi:
Eu: Existe sim, eu moro cá!
Funcionária: Mas o GPS…
Eu: O GPS não costuma encontrar a minha casa, mas garanto-lhe que existe!
Funcionária: E tem a certeza que é número? Não é lote?
Eu: Não! É Número!
Funcionária: Então dê-me um segundo que vou passar ao meu colega da distribuição…
*Breath in, breath out!*
Lá vem o colega da distribuição…
Deixem-me explicar-vos uma coisinha ou outra sobre o “colega da distribuição”… O senhor é um Burgesso! Podia ser simplesmente estúpido, mas não! É francamente um Burgesso e sim, com B grande!
Continuando…
Colega da Distribuição (com voz arrogante): Ora então diga-me lá onde fica o seu número 35!
Eu: O meu número 35 fica na Avenida da Costa… [E o seu??]
Colega da Distribuição: Ah é que andei por aí e só encontrei o 32 e o 37!
Eu: Como é óbvio [e não é preciso ser-se carteiro para saber destas coisas!] o 35 fica antes do 37!
Colega da Distribuição: Mas antes do 37 é um terreno! Isso não é na Avenida que vai para a praia?
Eu: É essa mesmo! Sabe onde fica o restaurante? São duas casas abaixo! Portões amarelos!
Colega da Distribuição: Pois, estou a ver aqui que já foram entregues aí encomendas mas o meu colega que as fez já não está cá e eu andei aí às voltas e não encontrei nada. Tentei contactar mas ninguém atendeu
Eu: Esse número já é pouco utilizado…
Colega da Distribuição (arrogante): Pois!
Eu: …Mas se tivesse deixado uma mensagem no voicemail com o assunto, assim que a ouvisse tinha devolvido a chamada!!
Colega da Distribuição (mais baixinho): Pois… Então amanhã faço a entrega.
Bla bla bla, e acabou aí!
Quando desliguei nem estava em mim com o surreal que foi esta conversa!
Como precisava de descarregar em alguém, liguei ao Mfpdoi a contar a história toda. A única coisa que essa criatura conseguia fazer do outro lado da linha era rir à gargalhada -.-‘
Moral da história:
- A loja online afinal não tinha culpa de nada (amanhã já lhes mando um mail a explicar o que se passou);
- Vão-me chegar 2 (dois!) livros e ainda me vou ter de dar ao trabalho de devolver um deles se a encomenda já não der para ser cancelada;
E a minha preferida:
- Moro numa casa que não existe!!
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