Caríssimos leitores,
Após esta azáfama dos exames (sobre os quais tenho a dizer que obtive 100% de aprovações aos que realmente me propus a fazer... ok, foi 1, mas passei!) estou de volta para relatar as mais hilariantes (ou talvez não...) aventuras!
Esta história passa-se na sexta-feira passada após uma longa consideração sobre ir ou não a uma aula teórica. Vá, não foi uma consideração assim tão grande, visto que já tinha decidido que ia... Até era para ter ido às da manhã, não fosse o facto de ter chegado atrasada e ter tido companhia para o café.
Estava eu a almoçar com a Catherine e o Matt (para quem ainda não sabe, o Matt é um colega de infortúnio do curso da Catherine, que volta não volta decide aparecer para estar connosco, o que nós agradecemos uma vez que estamos constantemente em falta de um elemento para a sueca) numa esplanada simpática da faculdade, quando reparo que está um colega, que vai ter a próxima aula comigo, na mesa de trás.
Ora quando se começa a aproximar a hora da aula, começo a tentar estabelecer contacto visual com o meu colega para lhe perguntar se vai à aula (e consequentemente se espero por ele ou não). Não... Não funcionou!
Quando chega a hora da aula lá nos levantamos, o colega lá reparou que eu estava ali, e fomos, mais um rapaz que também lá estava, em busca da sala.
Chegamos ao edifício 1 da faculdade e um dos meus colegas começa a subir as escadas.
Sionnach: Não é para cima, é para descer.
Colega 1: Tens a certeza? Para baixo? Nunca fui lá abaixo...
Sionnach: Yap! Também nunca fui, mas é o que está no horário. Pelo menos no meu...
Ele lá olha para o horário dele, confirma que está igual ao meu e começamos a descer.
Chegamos lá abaixo, deparamo-nos com um cenário extremamente sombrio e seguimos à procura da sala. Os corredores estavam vazios e não se ouvia vivalma. De tantos em tantos metros passávamos umas portas metálicas que suspeitamos serem de laboratórios, mas daqueles que dão ar de onde se fazem todo o tipo de experiências macabras e que inspiram às mais tenebrosas histórias de terror.
Seguindo por este cenário desolador, sempre à espera de a dada altura começar a ouvir gritos estridentes, acabamos por chegar à sala em questão: À nossa frente ergue-se uma porta metálica, sem nenhuma abertura para ver lá para dentro, sem horário ao lado, sem qualquer tipo de aviso e sem fechadura. Pode ver-se claramente que é uma porta dupla que tranca sobre si própria. Para completar a ideia que dava só faltava ter um símbolo de radioactividade.
Sensivelmente a meio da porta, junto ao local onde as portas se fecham uma sobre a outra, existe um arame para puxar, supostamente para abrir o trinco do lado de dentro. O Colega 1 engole em seco, enche-se de coragem e puxa o arame...
Nada!
O Colega 2 suspira e bate suavemente (MESMO suavemente) na superfície da porta. Ouve-se "BAM! BAM! BAM!" com um eco ensurdecedor...
Nada!
Colega 1: Isto é muita sinistro... Se calhar devíamos ir ver os anfiteatros a ver se a sala mudou de sítio.
Sionnach: Sinistro é pouco, chega quase aos calcanhares do piso zero do edifício 6.
Neste momento paro e envio uma mensagem a outra colega a perguntar se sabe onde é a aula.
Colega 1: Piso zero? Nunca lá fui... O que é que há lá?
Sionnach: Um ambiente sinistro, muita maquinaria, um senhor e moto-serras. É do tipo com corredores oleados, de fácil lavagem, onde só falta um rasto de sangue no chão na direcção para onde a vítima foi arrastada...
Neste momento tenho dois colegas com olhos esbugalhados a olhar para mim incrédulos.
Sionnach: *Sigh!* ... É para cortar e polir vidros, porcelanas e minerais!
Colegas 1 e 2: Ah!!
Chegamos ao piso de cima, por onde entrámos, e recebo a mensagem da colega a informar-me da nova sala.
Colega 1: Eu bem disse que era nos anfiteatros!
E começa a andar.
Eu e o colega 2 vamos andando atrás dele até que reparo na biblioteca da faculdade a surgir à nossa frente...
Sionnach: Oh Colega 1... Estamos a ir para o lado errado...!
Colega 1 [levantando os olhos do chão]: Oh! Pois estamos!
Note o leitor que o caminho que estávamos a fazer iria provavelmente acabar no edifício 6 onde se encontra o tão afamado piso zero...
Lá voltamos para trás e seguimos para o nosso departamento onde, ao contrário do aspecto sombrio do outro, tínhamos à nossa espera uma aula num auditório quentinho, bonito, de madeira e com ambiente acolhedor.
MORAL DA HISTÓRIA:
- Os pisos inferiores dos edifícios da nossa faculdade têm todos ar de catacumbas;
- A sala do portão metálico parece que na realidade é um laboratório de Bioquímica;
- O piso zero continua a levar o prémio do mais sinistro até agora (ainda não vi o do edifício 8);
E ainda:
- Passei a Programação!! YAY!! :D
Após esta azáfama dos exames (sobre os quais tenho a dizer que obtive 100% de aprovações aos que realmente me propus a fazer... ok, foi 1, mas passei!) estou de volta para relatar as mais hilariantes (ou talvez não...) aventuras!
Esta história passa-se na sexta-feira passada após uma longa consideração sobre ir ou não a uma aula teórica. Vá, não foi uma consideração assim tão grande, visto que já tinha decidido que ia... Até era para ter ido às da manhã, não fosse o facto de ter chegado atrasada e ter tido companhia para o café.
Estava eu a almoçar com a Catherine e o Matt (para quem ainda não sabe, o Matt é um colega de infortúnio do curso da Catherine, que volta não volta decide aparecer para estar connosco, o que nós agradecemos uma vez que estamos constantemente em falta de um elemento para a sueca) numa esplanada simpática da faculdade, quando reparo que está um colega, que vai ter a próxima aula comigo, na mesa de trás.
Ora quando se começa a aproximar a hora da aula, começo a tentar estabelecer contacto visual com o meu colega para lhe perguntar se vai à aula (e consequentemente se espero por ele ou não). Não... Não funcionou!
Quando chega a hora da aula lá nos levantamos, o colega lá reparou que eu estava ali, e fomos, mais um rapaz que também lá estava, em busca da sala.
Chegamos ao edifício 1 da faculdade e um dos meus colegas começa a subir as escadas.
Sionnach: Não é para cima, é para descer.
Colega 1: Tens a certeza? Para baixo? Nunca fui lá abaixo...
Sionnach: Yap! Também nunca fui, mas é o que está no horário. Pelo menos no meu...
Ele lá olha para o horário dele, confirma que está igual ao meu e começamos a descer.
Chegamos lá abaixo, deparamo-nos com um cenário extremamente sombrio e seguimos à procura da sala. Os corredores estavam vazios e não se ouvia vivalma. De tantos em tantos metros passávamos umas portas metálicas que suspeitamos serem de laboratórios, mas daqueles que dão ar de onde se fazem todo o tipo de experiências macabras e que inspiram às mais tenebrosas histórias de terror.
Seguindo por este cenário desolador, sempre à espera de a dada altura começar a ouvir gritos estridentes, acabamos por chegar à sala em questão: À nossa frente ergue-se uma porta metálica, sem nenhuma abertura para ver lá para dentro, sem horário ao lado, sem qualquer tipo de aviso e sem fechadura. Pode ver-se claramente que é uma porta dupla que tranca sobre si própria. Para completar a ideia que dava só faltava ter um símbolo de radioactividade.
Sensivelmente a meio da porta, junto ao local onde as portas se fecham uma sobre a outra, existe um arame para puxar, supostamente para abrir o trinco do lado de dentro. O Colega 1 engole em seco, enche-se de coragem e puxa o arame...
Nada!
O Colega 2 suspira e bate suavemente (MESMO suavemente) na superfície da porta. Ouve-se "BAM! BAM! BAM!" com um eco ensurdecedor...
Nada!
Colega 1: Isto é muita sinistro... Se calhar devíamos ir ver os anfiteatros a ver se a sala mudou de sítio.
Sionnach: Sinistro é pouco, chega quase aos calcanhares do piso zero do edifício 6.
Neste momento paro e envio uma mensagem a outra colega a perguntar se sabe onde é a aula.
Colega 1: Piso zero? Nunca lá fui... O que é que há lá?
Sionnach: Um ambiente sinistro, muita maquinaria, um senhor e moto-serras. É do tipo com corredores oleados, de fácil lavagem, onde só falta um rasto de sangue no chão na direcção para onde a vítima foi arrastada...
Neste momento tenho dois colegas com olhos esbugalhados a olhar para mim incrédulos.
Sionnach: *Sigh!* ... É para cortar e polir vidros, porcelanas e minerais!
Colegas 1 e 2: Ah!!
Chegamos ao piso de cima, por onde entrámos, e recebo a mensagem da colega a informar-me da nova sala.
Colega 1: Eu bem disse que era nos anfiteatros!
E começa a andar.
Eu e o colega 2 vamos andando atrás dele até que reparo na biblioteca da faculdade a surgir à nossa frente...
Sionnach: Oh Colega 1... Estamos a ir para o lado errado...!
Colega 1 [levantando os olhos do chão]: Oh! Pois estamos!
Note o leitor que o caminho que estávamos a fazer iria provavelmente acabar no edifício 6 onde se encontra o tão afamado piso zero...
Lá voltamos para trás e seguimos para o nosso departamento onde, ao contrário do aspecto sombrio do outro, tínhamos à nossa espera uma aula num auditório quentinho, bonito, de madeira e com ambiente acolhedor.
MORAL DA HISTÓRIA:
- Os pisos inferiores dos edifícios da nossa faculdade têm todos ar de catacumbas;
- A sala do portão metálico parece que na realidade é um laboratório de Bioquímica;
- O piso zero continua a levar o prémio do mais sinistro até agora (ainda não vi o do edifício 8);
E ainda:
- Passei a Programação!! YAY!! :D